Se o livro é o amigo de todas as horas, nada melhor do que semeá-lo entre as crianças e os jovens, despertando-lhes o prazer da companhia das letras, palavras e ideias que dançam pelas páginas e invadem a mente. Entretanto, é possível ir além e transformar o tenro leitor em um novo autor.
Por: SESI Botucatu
17/09/201907:13- atualizado às 14:22 em 21/12/2019
Pelo segundo ano consecutivo, a Professora Marísia Poli adotou, como leitura obrigatória, o livro paradidático “Os guardiões do pentagrama”, das autoras Rosana Rios e Helena Gomes, Editora SESI-SP. A obra tem como personagem principal a adolescente Natasha que mora com dona Dadá, a avó autoritária. Uma das poucas alegrias da garota é trabalhar como voluntária em um abrigo de animais, além de pegar emprestado livros de literatura fantástica na biblioteca do colégio. Essa rotina se mantém até o dia em que, após resgatar dois gatos feridos, ela assiste a uma impressionante luta de magia entre dois jovens bruxos: o sombrio Kallaf e o charmoso Leoh. Depois disso, a vida de Natasha sofre uma tremenda reviravolta, ao mesmo tempo em que acontecem diversas mortes misteriosas. Uma trama envolvente, que revelará um assustador jogo de poder e a ameaça de uma guerra entre clãs que vivem à margem da lei, sob as sinistras tradições dos Guardiões do Pentagrama.
A instigante leitura gerou alegres discussões entre os alunos, que comentavam sobre o livro não apenas durante as aulas, mas também pelas conversas no corredor e durante o intervalo. Ao notar tanto entusiasmo e buscando fugir da trivialidade, o trabalho proposto pela professora passou a motivar os alunos dos 9ºs anos a criarem um texto baseado no livro. Os estudantes foram divididos em grupos e a ideia era elaborar um conto no qual houvesse relação com o enredo e com os personagens da trama, porém, ambientado na nossa cidade, entremeada com as histórias peculiares narradas pelas pessoas da nossa comunidade, tais como as lendas do Saci, aparições de Ovnis e caso de abdução alienígena, ou ainda aquelas registradas por Frei Fidelis da Mota, historiador que viveu em Botucatu e estudioso sobre o povo Sumério.
O trabalho ficou sensacional, superando, e muito, as expectativas de todos. Buscando compartilhar essa alegria, a professora entrou em contato, por rede social, com as duas autoras. Ambas mostraram-se acessíveis, simpáticas e muito felizes com o reconhecimento e prazer demonstrado pelo alunos, tanto durante a leitura do livro, quanto pela elaboração dos contos e chegou a mencioná-los em suas redes sociais, conforme indicado no link ao lado: http://bit.ly/2kE6adI
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