Atividade visa contemplar as competências da Base Nacional Curricular Comum como desenvolvimento do pensamento científico, crítico e criativo e ampliação do repertório cultural
Por: SESI Botucatu
04/12/201907:53- atualizado às 14:25 em 21/12/2019
Você já ouviu falar em “Escape Room”? Traduzido do inglês, este termo significa “Sala de Fuga”, sendo mais conhecido como jogo de fuga, em que um grupo de jogadores, de forma colaborativa, desvenda os mais diferentes enigmas para chegar a solução de um mistério dentro de um período limitado de tempo. Foi justamente o que fizeram os alunos dos segundos anos A e B do Ensino Médio do SESI Botucatu ao realizarem oficinas inspiradas no tema.
Consideradas pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como espaços de construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias que possibilitam articulação entre teorias e práticas, as oficinas contaram com o empenho e a dedicação ativa dos alunos tanto para a montagem das salas quanto para a descoberta dos enigmas formados nos ambientes, visto que tudo que envolve esta temática é sempre de grande aceitação.
Realizada em etapas, a atividade, proposta pela professora Gabriela Pagani dentro do Eixo Interárea, foi iniciada com uma roda de conversa com questões direcionadas sobre investigação criminal e o trabalho dos peritos criminais. Os alunos pesquisaram no Laboratório de Informática as áreas de atuação de um perito e como o trabalho desses profissionais acontece.
Como a resolução de mistérios é parte estrutural da profissão do perito criminal, foi proposto que os alunos vivenciassem, em agosto e setembro, a resolução de crimes desvendando mistérios na forma de enigmas propostos pela professora. Sequencialmente, foi proposta uma oficina de enigmas na qual, em grupos, os alunos pesquisassem na biblioteca contos de mistério para ampliar o repertório e a criatividade e, posteriormente, escrevessem enigmas a serem desvendados pelos demais grupos da sala.
Após esta dinâmica, foram exibidos trechos da série Sherlock Holmes e de outras que abordam resoluções de mistérios sugeridos pelos alunos. Também foram retomados em brainstorm e mapa conceitual princípios do pensamento crítico investigativo já abordados em etapas anteriores, treino que fortaleceu o pensamento lógico-dedutivo para que, ao final de outubro, as turmas dos alunos fossem reorganizadas em oficinas de Escape Room.
A organização foi importante para que os alunos elaborassem um roteiro criativo e enigmas condizentes com o roteiro e com a abordagem das diferentes áreas de conhecimentos, além de selecionar um espaço da escola e fazer um mapa de onde os enigmas ficariam posicionados. Foram passos fundamentais na construção do produto final: uma atividade envolvente, criativa e enriquecedora para todos os envolvidos.